O que acontece é que, em geral, as mulheres tendem a ter uma compreensão mais profunda e complexa da relação. Elas conseguem olhar para o relacionamento de uma maneira mais detalhada, refletir sobre os altos e baixos, perceber o que está funcionando e o que não está. Isso não significa que os homens não façam o mesmo, mas a mulher, por sua natureza, tende a ser mais analítica e sensível aos aspectos emocionais da relação.
Por isso, se o relacionamento não está atendendo às necessidades básicas de ambos, a tendência é que ele se torne instável, e a harmonia fica mais difícil de alcançar. E, quando a relação perde essa base de segurança e de interesse mútuo, é complicado alcançar uma conexão mais profunda e significativa.
O homem, geralmente, tem uma abordagem mais simples e objetiva quando se trata do relacionamento conjugal, enquanto a mulher tende a analisar a relação de maneira mais detalhada e emocional. Isso pode gerar frustração, principalmente quando a mulher tenta conversar com o marido sobre o que não está funcionando, e ele responde que tudo está bem.
A mulher pode ficar irritada, porque para ela, há questões que precisam ser discutidas e ajustadas. Para o homem, muitas vezes, não há a mesma necessidade de um diálogo emocional tão intenso quanto para a mulher.
Por exemplo, é comum ver mulheres reclamando que os homens não prestam atenção suficiente nelas, mas é raro um homem reclamar que a mulher não o valoriza da mesma maneira. Isso pode ser, em parte, influenciado por fatores culturais e sociais, mas, se olharmos com imparcialidade, é possível perceber que as mulheres, de fato, têm uma demanda emocional mais forte do que os homens. Isso não significa que os homens não busquem carinho e atenção, mas suas necessidades tendem a ser diferentes.
No consultório de um terapeuta de casais, por exemplo, é muito mais comum ver uma mulher falar sobre a falta de atenção do parceiro do que o contrário. E, no caso dos homens, quando eles se sentem inseguros ou mal, muitas vezes está relacionado com o aspecto sexual do relacionamento. Para eles, a relação sexual tem uma importância diferente do que para as mulheres.
Para muitas mulheres, o desejo de se conectar com o parceiro está diretamente ligado à forma como ele atende às suas necessidades emocionais, como carinho, atenção e presença. Quando essas necessidades são atendidas, elas se sentem mais dispostas a se envolver sexualmente. Já para os homens, o desejo sexual pode ser menos condicionado a essas questões e mais direto, relacionado ao ato em si.
Imagine um casal que está há dois meses sem se comunicar de forma afetiva, sem se abraçar ou beijar. Se o marido tenta se aproximar sexualmente, a mulher pode até aceitar o contato, mas, no fundo, vai se sentir desconectada e até usada, porque a relação emocional não está sendo alimentada. Para a mulher, o sexo sem essa conexão emocional pode ser algo vazio, como se não estivesse sendo realmente cuidada ou respeitada.
Para os homens, o sexo e a sensação de cuidado têm um significado diferente. Quando estão em um relacionamento satisfatório, se sentem amados e valorizados, tanto na parte sexual quanto emocional. Um homem, por exemplo, se sente bem cuidado se, depois de uma relação sexual, a mulher se oferece para prepará-lo um jantar ou fazer algo carinhoso por ele. Esse tipo de atenção gera uma sensação de acolhimento e amor.
Então, os interesses do homem em um relacionamento conjugal tendem a girar em torno de uma satisfação sexual e a busca por carinho, por um cuidado que o suaviza e o torna mais equilibrado. A mulher, por outro lado, geralmente busca segurança em diversos níveis: afetiva, emocional e até material. Ela quer sentir que está protegida, tanto fisicamente quanto emocionalmente, dentro da relação.
Essa busca por segurança pode se manifestar de várias formas, inclusive nas pequenas atitudes diárias. Quando o homem não entrega essa segurança, a mulher pode começar a se sentir insegura e, como consequência, começa a cobrar mais, reclamar ou ficar ansiosa na relação. Isso, muitas vezes, pode ser interpretado como “chatice” pelo homem, mas, na verdade, é uma maneira de ela expressar sua necessidade de segurança.
É importante que os homens entendam essa diferença. Eles podem não precisar de tanta atenção constante, mas suas parceiras precisam dessa reafirmação emocional. Quando uma mulher se sente negligenciada, sem receber carinho e atenção, isso gera uma insegurança que pode afetar todo o relacionamento.
O homem, por sua vez, deve compreender que, para a mulher, pequenos gestos de carinho e afeto são essenciais para manter a relação saudável e segura.
Essa diferença entre os interesses e necessidades do homem e da mulher é algo fundamental para a dinâmica de qualquer relacionamento. Quando ambos estão dispostos a entender essas diferenças e a atender às necessidades do outro, a relação tem mais chances de ser equilibrada e harmônica.
Então, o homem vai entender o que a mulher deseja e vai tentar atender às suas necessidades, muitas vezes por amor, sabendo que isso vai melhorar a relação. Mas, por que, em alguns casos, mesmo o homem demonstrando carinho e atenção, a mulher continua insatisfeita? A questão é que, além da segurança emocional, o homem também precisa mostrar outras formas de segurança à mulher. E o que são essas formas de segurança?
No final das contas, uma pessoa que transmite segurança é aquela que consegue resolver problemas, que age de forma firme no mundo.
O homem que não está ajudando a mulher nas questões práticas do dia a dia, que não está trabalhando para melhorar sua situação ou buscando evolução, faz com que ela se sinta insegura. Quando a mulher vê que o homem não está se empenhando, que está desleixado ou acomodado, ela tende a se sentir vulnerável.
Por exemplo, se o homem está sempre no sofá, mexendo no celular, e a mulher está sobrecarregada com as responsabilidades do dia a dia, ela pode começar a se sentir frustrada e insatisfeita. Isso acontece porque a mulher quer sentir que o parceiro está contribuindo, que ele está presente, não só emocionalmente, mas também na ação prática. Isso é o que garante a sensação de segurança para ela.
Claro, a mulher também consegue resolver muitas dessas questões sozinha, mas ela quer ter a certeza de que, se precisar, pode contar com o parceiro para resolver os problemas. Então, se o homem procrastina ou deixa de tomar atitudes, isso vai afetar a segurança da mulher e a relação como um todo.
Quando o homem se acomoda, fica no piloto automático, sem demonstrar ambição ou esforço para melhorar, a mulher percebe isso e se sente mais insegura. Se o homem está sem energia para buscar crescimento, seja no trabalho ou em outras áreas da vida, a mulher pode começar a sentir que ele não está ali para “proteger” a família, como se esperava.
Agora, imagine que o homem está, de fato, acomodado. Ele não tem ambição, não busca evoluir e está apenas jogando videogame ou assistindo filmes enquanto a mulher está cuidando de todas as responsabilidades. A mulher, por mais que possa compreender que todos têm seus momentos de lazer, vai se sentir frustrada se perceber que o homem não está contribuindo o suficiente para que ela se sinta segura.
Quando a mulher não sente que o homem está agindo para melhorar o futuro ou proteger a família, ela vai começar a exigir mais dele. E muitas vezes essas exigências vêm de uma necessidade profunda de segurança e proteção, que não estão sendo atendidas. O problema, muitas vezes, não está nas ações em si, como o videogame ou o lazer, mas sim na percepção da mulher de que o homem não está fazendo o suficiente para garantir que ela se sinta segura e cuidada.
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